Você sabe o que é um tendão?
Os tendões são estruturas fibrosas, grossas, com pouca elasticidade e de coloração esbranquiçada. Eles se localizam nas extremidades dos músculos e estão presentes em diversas partes do corpo humano.
A principal função dessas estruturas é conectar o músculo ao osso possibilitando assim o movimento das articulações. Então fica bem claro a importância dos tendões, certo?
A inflamação dos tendões
Bom, para aprofundarmos um pouco mais na conversa de hoje temos que conversar sobre tendinopatia. Esse é o nome dado a um tipo de lesão crônica que ocorre quando o tendão fica sobrecarregado, podendo se associar com microrrupturas, inflamação, degeneração e até mesmo ruptura completa do tendão.
Como surge essa condição?
As causas mais comuns da tendinopatia são:
- Prática de atividade física vigorosa (sem preparo ou descanso necessário);
- Atividades profissionais repetitivas, sem o devido preparo físico e cuidado ergonômico.
- Hábitos de vida ruins, como sedentarismo, sono inadequado, tabagismo, alimentação inadequada;
- Envelhecimento, com piora da capacidade regenerativa do corpo a avançar da idade
Os primeiros sinais x Uso Indiscriminado de Remédios
No início a dor costuma ser leve, um incômodo que o paciente acaba não dando muita importância. A grande maioria toma algum medicamento por conta própria, geralmente à base de corticoides e anti inflamatórios, o que gera um alívio temporário da dor quase que imediatamente.
Porém, o uso repetitivo dessas substâncias a longo prazo, principalmente quando falamos de casos de dor crônica ou mais intensa, faz com que o tecido que se forma na área da lesão seja de baixa qualidade, o que predispõe a novas lesões repetidas no local.
A evolução da condição
Contudo, esse incômodo leve é característico apenas do início da condição. Com o passar do tempo, outros sintomas podem surgir. Entre eles:
- Dor na região do tendão que piora a um movimento específico (dependendo da região lesionada);
- Incômodo, dor, inchaço ou desconforto ao toque;
- Restrição de movimento e função: dificuldade para caminhar, subir e descer escadas, sentar, levantar, pentear o cabelo e outros movimentos. Isso também irá depender da região lesionada
Mas e o tratamento?
Apesar de séria, essa condição tem tratamento. Ele pode ser mais conservador ou resultar diretamente em cirurgias – isso depende da avaliação da evolução de cada caso.
Falando em abordagens não cirúrgicas, hoje em dia temos muitos estudos que comprovam a eficácia do laser de alta potência no tratamento não invasivo de lesões tendíneas.
O LASER contra a Tendinopatia
A abordagem é multidisciplinar: o laser é empregado juntamente com técnicas de fortalecimento muscular e readequação do movimento que gera a lesão. Esse combo promove alívio da dor, melhora da mobilidade e da qualidade de vida, tudo isso sem precisar de intervenção cirúrgica.
Existe um tipo de Laser de Alta Potência que é usado no tratamento da dor, estimulando o reparo das lesões. Ele é chamado de ORTOLASER e seu programa de tratamento avançado alcança tais resultados com a energia do LASER de Classe 4.
Seu principal benefício, sem sombra de dúvidas, é o alívio rápido da dor, bem como a restauração da mobilidade e da qualidade do tecido lesionado.
E claro que um laser tão eficiente como esse não ficaria restrito à apenas uma condição: ele também pode ser usado para tratar fasceítes, epicondilites e outras inflamações crônicas no corpo.
Uma abordagem multidisciplinar
De qualquer forma, a abordagem mais incentivada atualmente é aplicação de técnicas, produtos e procedimentos que favorecem o processo natural de cura do nosso próprio organismo. Seja para lesões ortopédicas ou dores crônicas, esse é o conceito mais moderno que temos.
Mesmo com estudos extremamente promissores, essa ainda é uma área relativamente nova, pouco difundida e conhecida no Brasil. Já nos EUA, Europa e Ásia a história é diferente: a técnica é bem mais utilizada, especialmente em atletas de elite e praticantes de esportes recreativos.